Escrituração fiscal – Entenda o que é e como impacta em sua empresa

 

Dentre as muitas obrigações contábeis de uma empresa, sobretudo das que emitem notas fiscais, está a escrituração fiscal. 

O processo, realizado por um escritório contábil externou ou através de um departamento interno específico, garante que todas as movimentações financeiras da empresa sejam comunicadas aos órgãos, evitando inconsistências junto a lei, principalmente o Fisco.

Se você não faz a escrituração das suas notas fiscais, deve repensar esta ação. 

Leia a seguir e saiba o que é e os tipos de escrituração fiscal. Além disso, reflita sobre como a escrituração impacta, positiva ou negativamente, o sucesso do seu negócio.

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Tipos de escrituração

Antes de tudo, você deve saber que existem vários tipos de escrituração fiscal. Dentre os mais utilizados pelas empresas brasileiras, podemos destacar:

  • Notas de entrada e saída – Aqui, destacam-se todas as notas fiscais relacionadas a compra e venda de mercadorias. Os registros devem ser realizados em ordem cronológica, considerando também cada um dos CFOPs Código Fiscal e Operações e Prestações. Também vale a atenção sobre a tributação de cada movimentação, que são diferentes umas das outras.
  • Notas de serviços tomados e prestados – Também é dever da empresa a emissão de notas e escrituração de todos os serviços contratados e prestados. Neste caso, só entram na escrituração obrigatória aqueles em que há incidência de ISS (Imposto Sobre Serviço).
  • Notas de conhecimento de transporte – Todas as empresas que oferecem serviços de transporte, em âmbito municipal e estadual, devem emitir notas e escriturar sua movimentação. A obrigatoriedade também vale para quem contrata este tipo de serviço.
  • Livro de movimentação de combustíveis – Este tipo de escrituração é exclusivo de empresas que transportam combustíveis. O Fisco deve ser acenado sobre todas as movimentações acerca da operação. Há uma discussão específica que trata do tema: a Portaria DNC nº 26 de 13 de novembro de 1992.

Dicas para uma escrituração fiscal eficiente

Para demonstrar as informações fiscais de maneira assertiva, o primeiro passo é organizar os documentos – no caso, as notas fiscais. O ideal é que a organização já esteja implementada no dia a dia da empresa, facilitando a reunião de informações quando for necessário escriturá-las.

Ficar atento aos códigos e alíquotas de tributação também é crucial neste processo. Em caso de dados inconsistentes, o Fisco poderá identificar o erro em questão de segundos.

Outra ação efetiva na escrituração fiscal é o uso de softwares específicos. Quanto mais facilidades e ferramentas o programa propõe, mais ágil fica o processo e menores são as chances de falha. Lembre-se que existem prazos que devem ser cumpridos!

O que acontece se minha empresa não fizer a escrituração?

Por se tratar de um procedimento obrigatório às leis fiscais brasileiras, a empresa que não realizar a escrituração fiscal de seus documentos – ou, ainda, a fizer com erros, terá de arcar com incidência de multas, além de sanções dispostas pelo órgão regulador.

Para evitar complicações junto ao Fisco e comprometer as atividades da empresa, é interessante possuir um suporte contábil qualificado, que seja capaz de garantir o cumprimento da legislação contábil.

Você faz a escrituração fiscal do seu negócio corretamente? Segue a risca a legislação? Conte para a gente aqui nos comentários!